Conforme os organizadores, a implantação desta usina é extremamente viável, beneficiando não só a cidade sede da mesma, como também toda a região, pois necessitará de muita matéria prima, dentre elas a bata doce, milho, triticale, dentre outras cultivares, além de madeira para lenha, como eucalipto, acácia e uva japonesa, o que possibilita a participação de pequenos, médios e grandes produtores rurais no fornecimento da produção. Além disso, segundo a Comissão, não é somente o etanol o produto extraído da usina, mas terá também o farelo, a energia elétrica, dentre outros, construindo uma cadeia de rendimentos para o aumento da receita dos municípios e fornecendo estes produtos para outras áreas de produção. E um dos itens mais importantes é a produção da energia limpa, contribuindo para a diminuição da poluição do meio ambiente.
A proposta é buscar parcerias com os municípios da região para fomentar a produção da matéria prima, criando políticas públicas de fomento e aquisição da produção. Conforme o presidente da Comissão, Clécio Weber, haverá duas realidades na região quando da instalação da usina, veremos dois momentos com a instalação da usina, um antes e um depois, pois toda a região será beneficiada, destacou Weber. Para o prefeito de Campo Novo, Antonio Sartori, a possibilidade de instalação da usina na região é real, pois não há muita produção no estado, quase 100% do etanol consumido no Rio Grande do Sul vem de fora do estado, e com o aumento da produção aqui, o valor do litro do produto diminui, além disso, há demanda no Brasil inteiro para esta produção, destacou Sartori.
Toda a comunidade regional está convidada a participar da Audiência Pública sobre o projeto Proetanol-RS/Bioenergias, dia 07 de junho em Campo Novo. Segmentos representativos dos agricultores, Prefeituras e Câmaras de Vereadores estão apoiando e incentivando a participação.
Tenente Portela