O palestrante trabalhou a Essência do Programa e alinhamentos dos Projetos Cooperativos a serem construídos nas Escolas neste ano; a valorização do eu como conseqüência dos meus atos; novas práticas de ensino utilizando as tecnologias, dentre outros assuntos.
Segundo o professor Marcos Schwingel, o principal benefício do programa A União Faz a Vida é colocar em prática a cooperação e a cidadania por meio de uma metodologia própria. Os projetos são desenvolvidos nas Escolas tendo as crianças e adolescentes como protagonistas com o apoio de educadores, pais e da comunidade. Sua forma de trabalho envolve as chamadas expedições investigativas que são pontos de partidas para a definição dos temas que serão trabalhados por alunos e educadores. E é das perguntas que surgem os desejos de conhecimentos. A partir daí, começa ser construída, de forma colaborativa, uma nova maneira de ver o mundo e de agir coletivamente.
A Secretária Municipal de Educação, Cultura e Desporto, Silvane Piffer de Borba destaca que, conforme Paulo Freire, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Da mesma forma, o grande desafio da sociedade, é não esquecer que, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco, a sociedade muda.
E é no processo, de ensino-aprendizagem, que podemos vislumbrar a suprema arte do professor: despertar a alegria na expressão criativa do conhecimento; dar liberdade para que cada educando desenvolva sua forma de pensar e entender o mundo.
Isso porque, a grande arte do professor ainda é conseguir, em meio a todas as dificuldades de seu dia-a-dia, criar pensadores, cientistas, artistas... enfim, criar homens que expressam em seus trabalhos ou num simples gesto de boniteza e de alegria, aquilo que aprendem com seus mestres.
Tenente Portela